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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Galinha da angola





Galinha da angola



A galinha da angola (Numida meleagris), também conhecida nas várias regiões onde se fala a língua portuguesa como guiné, cocá, galinha-do-mato, faraona, capote, capota, pintada, picota (na Amazônia) ou fraca, sacuê e cacuê (em algumas regiões da Bahia) é uma ave da ordem dos Galliformes, originária da África e introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses, que a trouxeram da África Ocidental.

As aves ficam nervosas facilmente. São extremamente agitadas, muitas vezes chegando ao stress. São aves de bando: vivem em bandos, locomovem-se em bandos e precisam do bando para se reproduzir, pois só assim sentem estímulo para o acasalamento. E, como grupo, são organizadas. Cada grupo tem seu líder, o que é fácil de constatar no momento em que se alimentam: o líder vigia enquanto seus companheiros comem e, só depois de verificar que está tudo em ordem, é que começa a comer.

São aves rústicas e fáceis de criar, excepto num ponto: deixadas soltas, escondem os ninhos com o requinte de botar os ovos em camadas e ainda cobertos por palha ou outro material disponível.

As galinhas-d'angola não são boas mães, raramente entrando no choco. Fazem posturas conjuntas, com ninhadas de até quarenta ovos dispostos em camadas. Desta forma, somente os ovos de cima recebem o calor da ave e eclodem. São inquietas e arrastam os pintos para zonas húmidas, podendo comprometer a sobrevivência deles. Em criações em cativeiro, é recomendável recolher os ovos e colocá-los em incubadoras ou fazê-los chocar por uma galinha.

A galinha da angola come escorpião e é usada para controla-los.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Bem-te-vi capturou uma mariposa





O Bem-te-vi capturou uma mariposa



O bem-te-vi (Pitangus sulphuratus) é uma ave passeriforme da família dos Tiranídeos.

Conhecido também como bem-te-vi-de-coroa e bem-te-vi-verdadeiro, é provavelmente o pássaro mais popular de nosso país, podendo ser encontrado em cidades, matas, árvores à beira d'água, plantações e pastagens. Em regiões densamente florestadas habita margens e praias de rios.

É também muito popular nos outros países onde ocorre, recebendo nomes onomatopeicos em várias línguas como kiskadee em inglês, qu´est ce em francês (Guiana) e bichofêo em espanhol (Argentina).



Possui uma variada alimentação. É insetívoro, podendo devorar centenas de insetos diariamente. Mas também come frutas (como bananas, mamões, maçãs, laranjas, pitangas e muitas outras), ovos de outros pássaros, flores de jardins, minhocas, pequenas cobras, lagartos, crustáceos, além de peixes e girinos de rios e lagos de pouca profundidade e até mesmo pequenos roedores. Costuma comer parasitas (carrapatos) de bovinos e equinos. Apesar de ser mais comum vê-lo capturar insetos pousados em ramos, também é comum atacá-los durante o voo.

Pode capturar aves muito jovens de espécies pequenas que estejam fora do ninho (ninhegos), tendo sido observada a captura de um jovem Bico-de-lacre (Estrilda astrild) que era alimentado no chão pelos pais e que provavelmente havia caído do ninho. (Observação:Wagner Rocha)

Aprecia os frutos da fruta-de-sabiá ou marianeira (Acnistus arborescens), chala-chala (Allophyllus edulis), araticum ou marolo (Annona coriacea), maria-preta (Solanum americanum), magnólia-amarela (Michelia champaca) e do tapiá ou tanheiro (Alchornea glandulosa). Costuma frequentar comedouros com frutas.

É uma ave que está sempre descobrindo novas formas de alimento. Devido ao seu regime alimentar generalista, por vezes contribui para o controle de pragas de insetos, inclusive cupins urbanos.

É cada vez mais comum observar em áreas antropizadas, principalmente nas grandes metrópoles, indivíduos se alimentando de ração industrializada de animais domésticos, como a de cachorros e de gatos. (Observação:Antonio Vicente)

Observação pessoal (Demis Bucci): Um comportamento não muito comum é a forma de peneirar em busca de insetos em áreas descampadas, vide vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=pHhqSZbPAG0&feature=g-upl



É agressivo, ameaça até gaviões e urubus quando esses se aproximam de seu “território”. Costuma pousar em lugares salientes como postes e topos de árvores. Pode-se vê-lo facilmente cantando em fios de telefone, em telhados ou banhando-se nos tanques ou chafarizes das praças públicas, demonstrando grande capacidade de adaptação. É um dos primeiros a cantar ao amanhecer. Anda geralmente sozinho, mas pode ser visto em grupos de três ou quatro que se reúnem habitualmente em antenas de televisão. Podem ser encontrados em áreas urbanas,matas densas e ambientes aquáticos como lagoas,rios e praias.



É ave típica da América Latina, com uma distribuição geográfica que se estende predominantemente do sul do México à Argentina, em uma área estimada em 16.000.000 km².

Entretanto, pode também ser encontrado no sul do Texas e na ilha de Trinidad. Foi introduzido nas Bermudas em 1957, importado de Trinidad, e na década de 1970 em Tobago. Nas Bermudas, é a terceira espécie de ave mais comum, podendo atingir densidades populacionais de 8 a 10 pares por hectare.



Fonte: https://www.wikiaves.com.br/bem-te-vi



Link do vídeo: O bem-te-vi (Pitangus sulphuratus) é uma ave passeriforme da família dos Tiranídeos.

Conhecido também como bem-te-vi-de-coroa e bem-te-vi-verdadeiro, é provavelmente o pássaro mais popular de nosso país, podendo ser encontrado em cidades, matas, árvores à beira d'água, plantações e pastagens. Em regiões densamente florestadas habita margens e praias de rios.

É também muito popular nos outros países onde ocorre, recebendo nomes onomatopeicos em várias línguas como kiskadee em inglês, qu´est ce em francês (Guiana) e bichofêo em espanhol (Argentina).



Possui uma variada alimentação. É insetívoro, podendo devorar centenas de insetos diariamente. Mas também come frutas (como bananas, mamões, maçãs, laranjas, pitangas e muitas outras), ovos de outros pássaros, flores de jardins, minhocas, pequenas cobras, lagartos, crustáceos, além de peixes e girinos de rios e lagos de pouca profundidade e até mesmo pequenos roedores. Costuma comer parasitas (carrapatos) de bovinos e equinos. Apesar de ser mais comum vê-lo capturar insetos pousados em ramos, também é comum atacá-los durante o voo.

Pode capturar aves muito jovens de espécies pequenas que estejam fora do ninho (ninhegos), tendo sido observada a captura de um jovem Bico-de-lacre (Estrilda astrild) que era alimentado no chão pelos pais e que provavelmente havia caído do ninho. (Observação:Wagner Rocha)

Aprecia os frutos da fruta-de-sabiá ou marianeira (Acnistus arborescens), chala-chala (Allophyllus edulis), araticum ou marolo (Annona coriacea), maria-preta (Solanum americanum), magnólia-amarela (Michelia champaca) e do tapiá ou tanheiro (Alchornea glandulosa). Costuma frequentar comedouros com frutas.

É uma ave que está sempre descobrindo novas formas de alimento. Devido ao seu regime alimentar generalista, por vezes contribui para o controle de pragas de insetos, inclusive cupins urbanos.

É cada vez mais comum observar em áreas antropizadas, principalmente nas grandes metrópoles, indivíduos se alimentando de ração industrializada de animais domésticos, como a de cachorros e de gatos. (Observação:Antonio Vicente)

Observação pessoal (Demis Bucci): Um comportamento não muito comum é a forma de peneirar em busca de insetos em áreas descampadas, vide vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=pHhqSZbPAG0&feature=g-upl



É agressivo, ameaça até gaviões e urubus quando esses se aproximam de seu “território”. Costuma pousar em lugares salientes como postes e topos de árvores. Pode-se vê-lo facilmente cantando em fios de telefone, em telhados ou banhando-se nos tanques ou chafarizes das praças públicas, demonstrando grande capacidade de adaptação. É um dos primeiros a cantar ao amanhecer. Anda geralmente sozinho, mas pode ser visto em grupos de três ou quatro que se reúnem habitualmente em antenas de televisão. Podem ser encontrados em áreas urbanas,matas densas e ambientes aquáticos como lagoas,rios e praias.



É ave típica da América Latina, com uma distribuição geográfica que se estende predominantemente do sul do México à Argentina, em uma área estimada em 16.000.000 km².

Entretanto, pode também ser encontrado no sul do Texas e na ilha de Trinidad. Foi introduzido nas Bermudas em 1957, importado de Trinidad, e na década de 1970 em Tobago. Nas Bermudas, é a terceira espécie de ave mais comum, podendo atingir densidades populacionais de 8 a 10 pares por hectare.



Fonte: https://www.wikiaves.com.br/bem-te-vi

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Esquilo-cinzento (Sciurus carolinensis)





O esquilo-cinzento (Sciurus carolinensis) é um esquilo nativo da América do Norte, sendo originário do leste e meio-oeste dos Estados Unidos e do sudeste do Canadá. O nome carolinensis se refere às Carolinas, estados dos Estados Unidos onde o esquilo foi primeiramente descrito e onde ainda é comum.



A espécie é muito prolífica e adaptável, tendo sido introduzida como espécie exótica no oeste dos Estados Unidos e alguns países da Europa. A introdução do esquilo-cinzento na Grã-Bretanha e na Irlanda levou, em grande medida, à substituição das populações do esquilo-vermelho (Sciurus vulgaris) nativo. O esquilo-cinzento foi também introduzido no norte da Itália, e há o risco de que também nessa região ocorra a competição com a espécie nativa européia.



Como o nome indica, a pelagem do esquilo-cinzento é predominantemente acinzentada, ainda que possa ter também tons avermelhados. O ventre é branco e a cauda é felpuda. Formas albinas e melânicas também ocorrem, especialmente em áreas urbanas.



Link do vídeo: https://youtu.be/k3v1cM8bocQ

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Tuim na casa do João-de-barro





"O tuim, também chamado popularmente de cuiúba, chuim, periquitinho, pacu ou papacum (Ceará), periquitinho-de-são-josé (norte da Bahia,) papacu, tuí e periquito-da-quaresma, é o menor psitacídeo do Brasil.

Nome Científico



Seu nome científico significa: de Forpus = não explicado, mas provavelmente com origem no (grego) phoreö = possuir; e pous = pé; do (grego) xanthos = amarelo; e pterux = asa. ⇒ Ave que possui o pé e asa amarelos.

É a menor ave da família dos papagaios e periquitos no Brasil, com o corpo todo verde, um pouco mais escuro nas costas mede 12 centímetros de comprimento e pesa em media 26 gramas. O bico é pequeno e cinza claro. Possui dimorfismo sexual, uma característica rara nas espécies brasileiras da família. O macho é verde-amarelado, com uma grande área azul na superfície inferior da asa e no baixo dorso; algumas penas na dobra da asa, ombros, parte inferior das costas, e coberteiras caudais são de uma cor azul-violeta. Testa, coroa e lados da cabeça mais esverdeados; parte inferior da cauda verde. A fêmea é totalmente verde, sendo amarelada na cabeça e nos flancos. A cauda curta forma a silhueta característica e diferencia o tuim do periquito.



Forpus xanthopterygius xanthopterygius (Spix 1824)- É a descrita acima. Ocorre no noroeste da argentina, Paraguai, centro e leste do Brasil até a Bahia.

Forpus xanthopterygius flavissimus (Hellmayr 1929). Parecido com a anterior, mas a plumagem em geral é um pouco mais amarelada; testa, área ao redor da base do bico e garganta de uma cor amarelo limão. Todas as marcações azul-violeta são de uma cor mais pálida que a forma anterior. Fêmea também mais amarelada que a da forma nominal. Ocorre no Nordeste do Brasil, do Maranhão até o norte da Bahia.

Forpus xanthopterygius crassirostris (Taczanowski 1883)- Parecido com xanthopterygius, mas a testa é verde-esmeralda. Todos as marcações azul-violeta são mais pálidas, exceto nas secundárias. De tamanho menor, mas com bico mais largo que a forma nominal. Fêmeas parecidas com a de xanthopterygius, mas também possuem a testa verde-esmeralda. Ocorre no noroeste do Peru e sudeste da Colômbia, além da Região Amazônica no Brasil.

Forpus xanthopterygius olallae Gyldenstolpe 1941 - Muito similar a crassirostris, mas as coberteiras das asas são de uma cor violeta-acinzentada pálida; coberteiras primárias e uropígio são mais escuros. Ocorre exclusivamente na região de Codajas e Itacoatiara, na margem norte do Amazonas, no noroeste do Brasil.

Forpus xanthopterygius flavescens (Salvadori 1891)- como xanthopterygius, mas geralmente levemente mais amarelado; testa e bochechas verde-amareladas; uropígio, coberteiras inferiores das asas e secundárias azuis; parte inferior da cauda verde-azulado pálido. Fêmeas também se distinguem por possuírem a parte inferior da cauda verde-azulada pálida. Leste da Bolívia (Santa Cruz e Beni) e sudeste do Peru.



Reprodução

Nidifica em ocos de árvores, ninhos artificiais e cupins. Costuma usar ninhos vazios de joão-de-barro e de pica-paus pequenos. As posturas podem ir de 3 a 8 ovos e são incubados pela fêmea, apesar de o macho também ficar longos períodos dentro do ninho. No habitat natural o período de incubação ronda os 17 dias. As crias têm um desenvolvimento muito rápido e são alimentados pelo macho e pela fêmea em intervalos relativamente regulares. Com 20 dias estão cobertos de penas e deixam o ninho pela quarta ou quinta semana de vida já com a plumagem do sexo correspondente.

Hábitos

Vivem em bandos de até 20 tuins e sempre que pousam, se agrupam em casais. Habitam as bordas das mata ribeirinha, mata seca e cerradões. Muito ativos, deslocam-se por grandes áreas, sempre com gritos de contato. Os chamados são agudos, em tons mais baixos do que os do periquito, além de serem mais curtos. Qualquer novidade na área de alimentação, ninho ou dormida é logo saudada pelos gritos de alarme e contato do grupo. Pousados, ficam camuflados pelas folhas. É surpreendente ver a quantidade que estava invisível na vegetação, depois de um grupo surpreendido levantar voo.

Fonte: http://www.wikiaves.com/tuim