Curtir no Facebook

terça-feira, 31 de julho de 2018

Rolinha fogo apagou cantando





Fogo-apagou (Columbina squammata) é uma ave columbiforme da família Columbidae.

O nome popular fogo-apagou é sem dúvida a melhor tradução escrita para o canto desta ave, um dos sons mais típicos da “roça”.

Recebe os nomes populares de rolinha-carijó, fogo-pagô (onomatopeico), rola-pedrês, rolinha-cascavel, felix-cafofo (Paraíba), paruru e galinha-de-Deus. Na região mais setentrional do Nordeste brasileiro, precisamente no interior dos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, Columbina squammata é chamada pelos moradores locais de rolinha-cascavel ou rolinha-cascavilinha devido ao padrão da plumagem lembrar o aspecto das escamas da cobra cascavel (Crotalus durissus). Além disso, o som que a ave emite ao voar lembra o som do “chocalho” da cobra Cascavel.



Alimenta-se no chão, andando com a barriga quase arrastando no solo. Quando assustada, voa bruscamente para árvores próximas. Uma árvore chamada Crindiuva (Trema micrantha) dá um dos frutos prediletos dessa espécie.



Faz ninho de gravetos em formato de xícara, normalmente a 1 ou 2 metros de altura, às vezes também no chão. Põe 2 ovos brancos.



A fogo-apagou é uma rolinha de hábitos geralmente discretos, que anda em casais ou pequenos grupos pelas bordas de matas, cerradões, pomares, parques e outros tipos de vegetação, excluindo-se os muito abertos ou muito fechados. Seu silêncio só é quebrado pela vocalização, que a ave só emite empoleirada em locais bem escondidos, e pelo ruído produzido pelas asas quando a ave alça voo, lembrando um gemido. No Sudeste é tida como espécie arisca, sendo muito mais ouvida do que vista em cidades como Campinas ou Ribeirão Preto, mas é curioso notar que em Brasília ou Goiânia a fogo-apagou aproxima-se muito mais das pessoas, ciscando nas calçadas da mesma forma que a rolinha-roxa (Columbina talpacoti).

Ornitólogos e observadores de aves do estado de São Paulo vêm relatando um certo declínio nas populações desta espécie. Muitos atribuem este declínio à competição com a pomba-de-bando (Zenaida auriculata), que vem aumentando sua distribuição e abundância.



Presente nas regiões Nordeste, Centro-oeste e nos estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Encontrada também da Guiana Francesa e Venezuela ao Paraguai e Argentina.



Link do vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=jJHW5AoJWzk

Rolinha fogo apagou cantando





Fogo-apagou (Columbina squammata) é uma ave columbiforme da família Columbidae.

O nome popular fogo-apagou é sem dúvida a melhor tradução escrita para o canto desta ave, um dos sons mais típicos da “roça”.

Recebe os nomes populares de rolinha-carijó, fogo-pagô (onomatopeico), rola-pedrês, rolinha-cascavel, felix-cafofo (Paraíba), paruru e galinha-de-Deus. Na região mais setentrional do Nordeste brasileiro, precisamente no interior dos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, Columbina squammata é chamada pelos moradores locais de rolinha-cascavel ou rolinha-cascavilinha devido ao padrão da plumagem lembrar o aspecto das escamas da cobra cascavel (Crotalus durissus). Além disso, o som que a ave emite ao voar lembra o som do “chocalho” da cobra Cascavel.



Alimenta-se no chão, andando com a barriga quase arrastando no solo. Quando assustada, voa bruscamente para árvores próximas. Uma árvore chamada Crindiuva (Trema micrantha) dá um dos frutos prediletos dessa espécie.



Faz ninho de gravetos em formato de xícara, normalmente a 1 ou 2 metros de altura, às vezes também no chão. Põe 2 ovos brancos.



A fogo-apagou é uma rolinha de hábitos geralmente discretos, que anda em casais ou pequenos grupos pelas bordas de matas, cerradões, pomares, parques e outros tipos de vegetação, excluindo-se os muito abertos ou muito fechados. Seu silêncio só é quebrado pela vocalização, que a ave só emite empoleirada em locais bem escondidos, e pelo ruído produzido pelas asas quando a ave alça voo, lembrando um gemido. No Sudeste é tida como espécie arisca, sendo muito mais ouvida do que vista em cidades como Campinas ou Ribeirão Preto, mas é curioso notar que em Brasília ou Goiânia a fogo-apagou aproxima-se muito mais das pessoas, ciscando nas calçadas da mesma forma que a rolinha-roxa (Columbina talpacoti).

Ornitólogos e observadores de aves do estado de São Paulo vêm relatando um certo declínio nas populações desta espécie. Muitos atribuem este declínio à competição com a pomba-de-bando (Zenaida auriculata), que vem aumentando sua distribuição e abundância.



Presente nas regiões Nordeste, Centro-oeste e nos estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Encontrada também da Guiana Francesa e Venezuela ao Paraguai e Argentina.



Link do vídeo:


https://www.youtube.com/watch?v=jJHW5AoJWzk

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Anu branco





O anu-branco ( Guira guira ) é uma ave cuculiforme da família Cuculidae. Também conhecido como rabo-de-palha, alma-de-gato, quiriru, pelincho e piririgua, anum branco (Rio Grande do Norte).



É essencialmente carnívoro, comendo gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes etc. Preda também lagartas peludas e urticantes, lagartixas, camundongos, rãs e filhotes de outras aves. Cospe pelotas. Pesca na água rasa; periodicamente come frutas, bagas, coquinhos e sementes, sobretudo na época seca, quando há escassez de artrópodes. Já foi visto na Região dos Lagos, RJ, predando pequenos caramujos-africanos.



Os seus ovos são relativamente muito grandes, tendo de 17 a 25% do peso da fêmea. A cor dos ovos é verde-marinho e uma rede branca calcária em alto relevo se espalha sobre toda a superfície. Tanto há ninhos individuais, como coletivos. A fêmea que construiu um ninho e ainda não começou a pôr os seus ovos joga fora os ovos postos ali por outras fêmeas. Joga também os ovos, quando a fêmea poedeira encontra o ninho onde quer pôr ocupado por outra ave. Os adultos nem sempre zelam bem pelos ninhos com ovos, abandonando-os. Os filhotes deixam o ninho antes de poder voar, com a cauda curta, e são alimentados ainda durante algumas semanas. Quando os seus ninhos são abandonados, às vezes são aproveitados por outros pássaros, serpentes e por pequenos mamíferos, sobretudo marsupiais.



Até certo ponto é beneficiado pelo desaparecimento da mata alta, pois vive em campos, lavouras e ambientes mais abertos. Migra para regiões onde era desconhecido e torna-se a ave mais comum ao longo das estradas. Devido ao seu voo lerdo e fraco, é frequentemente atropelado nas estradas e arrastado ao mar por fortes ventos. É atingido pela ação funesta dos inseticidas, fato tanto mais lamentável por ser muito útil à lavoura.

Gosta de apanhar sol e banhar-se na poeira, muitas vezes adquire plumagem com coloração adventícia, ficando fortemente tingida com a cor da terra do local ou de cinza e carvão, sobretudo se correr antes pelo capim molhado, o que torna suas penas pegajosas. Pela manhã e após as chuvas, pousa de asas abertas para enxugar-se. À noite, para se esquentar, junta-se em filas apertadas ou aglomera-se em bandos desordenados; acontece de um correr sobre as costas dos outros que formam a fila a fim de forçar a sua penetração entre os companheiros. Procura moitas de taquara para pernoitar. Esta espécie morre de frio no inverno. As aves arrumam as suas plumagens reciprocamente.

Animais carnívoros em geral são seus predadores naturais. Esta espécie é atacada por outras aves, por exemplo o suiriri, mas é reconhecida como possível inimiga da coruja, provavelmente a coruja-buraqueira. Algumas espécies da família Columbidae, como as rolinhas, se assustam com o aparecimento de anus-brancos. O anu-branco por sua vez enxota o gavião-carijó quando este pousa nas imediações do seu ninho.



Ocorre do sudeste do Amapá e do estuário amazônico à Bolívia, Argentina e Uruguai.



Fonte: https://www.wikiaves.com.br/anu-branco



Link do vídeo:



https://youtu.be/gknl8bFAafs

Anu branco





O anu-branco ( Guira guira ) é uma ave cuculiforme da família Cuculidae. Também conhecido como rabo-de-palha, alma-de-gato, quiriru, pelincho e piririgua, anum branco (Rio Grande do Norte).



É essencialmente carnívoro, comendo gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes etc. Preda também lagartas peludas e urticantes, lagartixas, camundongos, rãs e filhotes de outras aves. Cospe pelotas. Pesca na água rasa; periodicamente come frutas, bagas, coquinhos e sementes, sobretudo na época seca, quando há escassez de artrópodes. Já foi visto na Região dos Lagos, RJ, predando pequenos caramujos-africanos.



Os seus ovos são relativamente muito grandes, tendo de 17 a 25% do peso da fêmea. A cor dos ovos é verde-marinho e uma rede branca calcária em alto relevo se espalha sobre toda a superfície. Tanto há ninhos individuais, como coletivos. A fêmea que construiu um ninho e ainda não começou a pôr os seus ovos joga fora os ovos postos ali por outras fêmeas. Joga também os ovos, quando a fêmea poedeira encontra o ninho onde quer pôr ocupado por outra ave. Os adultos nem sempre zelam bem pelos ninhos com ovos, abandonando-os. Os filhotes deixam o ninho antes de poder voar, com a cauda curta, e são alimentados ainda durante algumas semanas. Quando os seus ninhos são abandonados, às vezes são aproveitados por outros pássaros, serpentes e por pequenos mamíferos, sobretudo marsupiais.



Até certo ponto é beneficiado pelo desaparecimento da mata alta, pois vive em campos, lavouras e ambientes mais abertos. Migra para regiões onde era desconhecido e torna-se a ave mais comum ao longo das estradas. Devido ao seu voo lerdo e fraco, é frequentemente atropelado nas estradas e arrastado ao mar por fortes ventos. É atingido pela ação funesta dos inseticidas, fato tanto mais lamentável por ser muito útil à lavoura.

Gosta de apanhar sol e banhar-se na poeira, muitas vezes adquire plumagem com coloração adventícia, ficando fortemente tingida com a cor da terra do local ou de cinza e carvão, sobretudo se correr antes pelo capim molhado, o que torna suas penas pegajosas. Pela manhã e após as chuvas, pousa de asas abertas para enxugar-se. À noite, para se esquentar, junta-se em filas apertadas ou aglomera-se em bandos desordenados; acontece de um correr sobre as costas dos outros que formam a fila a fim de forçar a sua penetração entre os companheiros. Procura moitas de taquara para pernoitar. Esta espécie morre de frio no inverno. As aves arrumam as suas plumagens reciprocamente.

Animais carnívoros em geral são seus predadores naturais. Esta espécie é atacada por outras aves, por exemplo o suiriri, mas é reconhecida como possível inimiga da coruja, provavelmente a coruja-buraqueira. Algumas espécies da família Columbidae, como as rolinhas, se assustam com o aparecimento de anus-brancos. O anu-branco por sua vez enxota o gavião-carijó quando este pousa nas imediações do seu ninho.



Ocorre do sudeste do Amapá e do estuário amazônico à Bolívia, Argentina e Uruguai.



Fonte: https://www.wikiaves.com.br/anu-branco



Link do vídeo:



https://youtu.be/gknl8bFAafs

Anu branco





O anu-branco ( Guira guira ) é uma ave cuculiforme da família Cuculidae. Também conhecido como rabo-de-palha, alma-de-gato, quiriru, pelincho e piririgua, anum branco (Rio Grande do Norte).



É essencialmente carnívoro, comendo gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes etc. Preda também lagartas peludas e urticantes, lagartixas, camundongos, rãs e filhotes de outras aves. Cospe pelotas. Pesca na água rasa; periodicamente come frutas, bagas, coquinhos e sementes, sobretudo na época seca, quando há escassez de artrópodes. Já foi visto na Região dos Lagos, RJ, predando pequenos caramujos-africanos.



Os seus ovos são relativamente muito grandes, tendo de 17 a 25% do peso da fêmea. A cor dos ovos é verde-marinho e uma rede branca calcária em alto relevo se espalha sobre toda a superfície. Tanto há ninhos individuais, como coletivos. A fêmea que construiu um ninho e ainda não começou a pôr os seus ovos joga fora os ovos postos ali por outras fêmeas. Joga também os ovos, quando a fêmea poedeira encontra o ninho onde quer pôr ocupado por outra ave. Os adultos nem sempre zelam bem pelos ninhos com ovos, abandonando-os. Os filhotes deixam o ninho antes de poder voar, com a cauda curta, e são alimentados ainda durante algumas semanas. Quando os seus ninhos são abandonados, às vezes são aproveitados por outros pássaros, serpentes e por pequenos mamíferos, sobretudo marsupiais.



Até certo ponto é beneficiado pelo desaparecimento da mata alta, pois vive em campos, lavouras e ambientes mais abertos. Migra para regiões onde era desconhecido e torna-se a ave mais comum ao longo das estradas. Devido ao seu voo lerdo e fraco, é frequentemente atropelado nas estradas e arrastado ao mar por fortes ventos. É atingido pela ação funesta dos inseticidas, fato tanto mais lamentável por ser muito útil à lavoura.

Gosta de apanhar sol e banhar-se na poeira, muitas vezes adquire plumagem com coloração adventícia, ficando fortemente tingida com a cor da terra do local ou de cinza e carvão, sobretudo se correr antes pelo capim molhado, o que torna suas penas pegajosas. Pela manhã e após as chuvas, pousa de asas abertas para enxugar-se. À noite, para se esquentar, junta-se em filas apertadas ou aglomera-se em bandos desordenados; acontece de um correr sobre as costas dos outros que formam a fila a fim de forçar a sua penetração entre os companheiros. Procura moitas de taquara para pernoitar. Esta espécie morre de frio no inverno. As aves arrumam as suas plumagens reciprocamente.

Animais carnívoros em geral são seus predadores naturais. Esta espécie é atacada por outras aves, por exemplo o suiriri, mas é reconhecida como possível inimiga da coruja, provavelmente a coruja-buraqueira. Algumas espécies da família Columbidae, como as rolinhas, se assustam com o aparecimento de anus-brancos. O anu-branco por sua vez enxota o gavião-carijó quando este pousa nas imediações do seu ninho.



Ocorre do sudeste do Amapá e do estuário amazônico à Bolívia, Argentina e Uruguai.



Fonte: https://www.wikiaves.com.br/anu-branco



Link do vídeo:



https://youtu.be/gknl8bFAafs

Anu branco





O anu-branco ( Guira guira ) é uma ave cuculiforme da família Cuculidae. Também conhecido como rabo-de-palha, alma-de-gato, quiriru, pelincho e piririgua, anum branco (Rio Grande do Norte).



É essencialmente carnívoro, comendo gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes etc. Preda também lagartas peludas e urticantes, lagartixas, camundongos, rãs e filhotes de outras aves. Cospe pelotas. Pesca na água rasa; periodicamente come frutas, bagas, coquinhos e sementes, sobretudo na época seca, quando há escassez de artrópodes. Já foi visto na Região dos Lagos, RJ, predando pequenos caramujos-africanos.



Os seus ovos são relativamente muito grandes, tendo de 17 a 25% do peso da fêmea. A cor dos ovos é verde-marinho e uma rede branca calcária em alto relevo se espalha sobre toda a superfície. Tanto há ninhos individuais, como coletivos. A fêmea que construiu um ninho e ainda não começou a pôr os seus ovos joga fora os ovos postos ali por outras fêmeas. Joga também os ovos, quando a fêmea poedeira encontra o ninho onde quer pôr ocupado por outra ave. Os adultos nem sempre zelam bem pelos ninhos com ovos, abandonando-os. Os filhotes deixam o ninho antes de poder voar, com a cauda curta, e são alimentados ainda durante algumas semanas. Quando os seus ninhos são abandonados, às vezes são aproveitados por outros pássaros, serpentes e por pequenos mamíferos, sobretudo marsupiais.



Até certo ponto é beneficiado pelo desaparecimento da mata alta, pois vive em campos, lavouras e ambientes mais abertos. Migra para regiões onde era desconhecido e torna-se a ave mais comum ao longo das estradas. Devido ao seu voo lerdo e fraco, é frequentemente atropelado nas estradas e arrastado ao mar por fortes ventos. É atingido pela ação funesta dos inseticidas, fato tanto mais lamentável por ser muito útil à lavoura.

Gosta de apanhar sol e banhar-se na poeira, muitas vezes adquire plumagem com coloração adventícia, ficando fortemente tingida com a cor da terra do local ou de cinza e carvão, sobretudo se correr antes pelo capim molhado, o que torna suas penas pegajosas. Pela manhã e após as chuvas, pousa de asas abertas para enxugar-se. À noite, para se esquentar, junta-se em filas apertadas ou aglomera-se em bandos desordenados; acontece de um correr sobre as costas dos outros que formam a fila a fim de forçar a sua penetração entre os companheiros. Procura moitas de taquara para pernoitar. Esta espécie morre de frio no inverno. As aves arrumam as suas plumagens reciprocamente.

Animais carnívoros em geral são seus predadores naturais. Esta espécie é atacada por outras aves, por exemplo o suiriri, mas é reconhecida como possível inimiga da coruja, provavelmente a coruja-buraqueira. Algumas espécies da família Columbidae, como as rolinhas, se assustam com o aparecimento de anus-brancos. O anu-branco por sua vez enxota o gavião-carijó quando este pousa nas imediações do seu ninho.



Ocorre do sudeste do Amapá e do estuário amazônico à Bolívia, Argentina e Uruguai.



Fonte: https://www.wikiaves.com.br/anu-branco



Link do vídeo:



https://youtu.be/gknl8bFAafs

terça-feira, 24 de julho de 2018

AVES DO PANTANAL - Tapicuru





O tapicuru ( Phimosus infuscatus ) é uma ave Pelecaniforme da família Threskiornithidae.

Também conhecido por tapicuru-de-cara-pelada, maçarico-de-cara-pelada, maçarico-preto, maçarico-do-banhado (sul), chapéu-velho e frango-d'água (Pantanal).



Alimenta-se de crustáceos, moluscos, caranguejos e inclusive matéria vegetal (sementes e folhas). Procura alimento na água rasa usando o bico para isso, caminhando lentamente. Às vezes deixa um quarto dele submerso, assim como faz o guará (Eudocimus ruber).



Costuma se isolar em casais ao procriar. Nidifica em juncais. Os ovos são azulados e a incubação varia de 23 a 24 dias.



Vive em brejos, margens de rios, banhados e campos recentemente arados. Dorme em áreas abertas ou pousado no solo. Já no Pantanal, se reúne em bandos enormes, voando alto para o local de repouso. De manhã o bando já está espalhado, atrás de comida.



Ocorre no Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Suriname, Uruguai e Venezuela.



Fonte: https://www.wikiaves.com.br/tapicuru



Link do vídeo:

https://youtu.be/tET8N56809g

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Bigodinho cantando





Bigodinho cantando



Bigodinho ( Sporophila lineola ), também conhecido como bigode, papa-capim, estrelinha ou cigarrinha (Minas Gerais), gola-careta, caretinha ou bigodeiro (Ceará), ocorre praticamente em todo o Brasil. É localmente comum em clareiras arbustivas, plantações, bordas de capoeiras e áreas com gramíneas altas, principalmente nas proximidades da água. Seu habitat são campos abertos, campos cultivados e capoeiras. Devido ao canto, é ave apreciada e a captura para o comércio ilegal, junto com as alterações ambientais, acabaram por reduzir seus números em boa parte do país, especialmente no Nordeste.



Alimenta-se basicamente de sementes. E é atraído facilmente com milho triturado (quirera).



Vive em pares espalhados durante o período reprodutivo. Tem de 2 a 4 ninhadas por ano, com 2 a 3 ovos em cada uma. Como nas demais espécies do grupo, o macho demarca o território, cabendo à fêmea toda a tarefa reprodutiva.



Costuma formar bandos mistos com outros papa-capins no período de descanso. Sobe nos pendões de gramíneas para comer as sementes.



Presente no Brasil, como residente, nos estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo e Bahia. Durante o inverno da região sul migra para a Amazônia e para os estados do Nordeste,principalmente para os estados do Rio Grande do Norte e Ceará. No Espírito Santo e Paraná aparece em dezembro para nidificar e desaparece em março e abril, começando a surgir no leste do Maranhão e Piauí a partir de maio. No sul de Minas Gerais a espécie aparece em novembro, desaparecendo no desenrolar do mês de abril. Encontrado também na Argentina, Paraguai e Bolívia, como residente, e nos demais países da Amazônia - Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia, como migrante durante o inverno.



Fonte: https://www.wikiaves.com.br/bigodinho



Link do vídeo:

https://youtu.be/4CU4ww4QehU

sábado, 21 de julho de 2018

Ararinha | Maracanã | comendo buriti





Ararinha | Maracanã | comendo buriti



A Ararinha  é uma ave psittaciforme da família Psittacidae.



Conhecida também como arararana (Mato Grosso),  maracanã-de-cara-amarela e maracanã-do-buriti.

Não considerada como sendo ameaçada, com população estável e pouco apreciada como ave de estimação.



Alimenta-se nos buritizais dos cocos dessa palmeira em bandos de até 100 indivíduos.



Nidifica entre fevereiro e junho, em buracos de árvores feitos por Pica-paus ou em palmeiras mortas, frequentemente sobre a água. Põe 2 ovos.



Habita a copa de buritizais (com preferência por alagados, onde buritis mortos e ocos são abundantes) e florestas de galeria, ao redor de 500 m. Quando algum intruso se aproxima, prefere esconder-se nos buracos dos buritis a fugir voando.



Distribuição Geográfica



Leste da Venezuela, Trinidad e Guianas, sudeste da Colômbia, leste de Equador e Peru, até o norte da Bolívia. Presente na Amazônia brasileira e no Piauí, oeste da Bahia, Minas Gerais e extremo nordeste de São Paulo. Encontrada também da Venezuela à Bolívia.



Fonte: https://www.wikiaves.com.br/maracana-do-buriti



Link do vídeo:



https://youtu.be/dXHNm0h-jpw

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Canario da terra cantando





O canário-da-terra (Sicalis flaveola), também é conhecido como canário-da-horta, canário-da-telha (Santa Catarina), canário-do-campo, chapinha (Minas Gerais), canário-do-chão (Bahia), coroinha e cabeça-de-fogo, é uma ave admirada pelo canto forte e estalado e por isso é frequentemente aprisionado como ave de cativeiro (está entre as 10 mais apreendidas, segundo o IBAMA), mesmo tal ato sendo considerado crime federal inafiançável pela Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98). Graças à ação das autoridades e da conscientização da população, registros do canário-da-terra vêm se tornando mais frequentes nos últimos anos.



Alimenta-se de sementes no chão. É uma espécie predominantemente granívora (come sementes). O formato do bico é eficiente em esmagar e seccionar as sementes, sendo, portanto, considerada predadora e não dispersora de sementes. Ocasionalmente alimenta-se de insetos. Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho.



Faz ninhos cobertos, na forma de uma cestinha, em lugares que variam desde uma caveira de boi até bambus perfurados. Frequentemente utiliza ninhos abandonados de outros pássaros, sobretudo do joão-de-barro. Pode fazer ninhos em forma de cesta em plantas epífitas (orquídeas e bromélias), em buracos de telhas e outros locais que ofereçam proteção. A fêmea põe em média 4 ovos, que são chocados por 14 ou 15 dias.



Vive em campos secos, campos de cultura e caatinga, bordas de matas, áreas de cerrado, campos naturais, pastagens abandonadas, plantações e jardins gramados, sendo mais numeroso em regiões áridas.

Costuma ficar em bandos quando não está em período de acasalamento. Vive em grupos, às vezes de dezenas de indivíduos. O macho tem um canto de madrugada bem extenso e áspero, diferente do canto diurno. O canto de corte é melodioso e baixo, acompanhado de um display parecido com uma dança em volta da fêmea.



Está presente do Maranhão ao sul até o Rio Grande do Sul e a oeste até o Mato Grosso, bem como nas ilhas do litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro. Encontrado localmente também nas Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina.



Fonte: http://www.wikiaves.com.br/canario-da-terra



Link do vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=QO979Kyj8gw

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Casaca de couro de crista cinza





O casaca-de-couro-de-crista-cinza ( Pseudoseisura unirufa ) é uma ave da ordem dos passeriformes, da família Furnariidae.



Vive em matas de galeria, e campos alagados próximos de banhados.



Fonte: http://www.wikiaves.com.br/casaca-de-couro-de-crista-cinza



Link do vídeo:

https://youtu.be/G3UOalPVQkk

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Ariramba de cauda ruiva pegando uma borboleta





A ariramba-de-cauda-ruiva ( Galbula ruficauda) é uma ave galbuliforme da família Galbulidae.

É a espécie do gênero Galbula mais conhecida e com maior área de ocorrência. Também conhecida como ariramba-de-cauda-castanha, beija-flor-d'água, beija-flor-da-mata-virgem, beija-flor-do-mato-virgem, beija-flor-grande, bico-de-agulha, bico-de-agulha-de-rabo-vermelho, bico-de-sovela, cuitelão, fura-barreira (PE), fura-barriga (PE), guainumbi-guaçu, sovelão (MG) e barra-do-dia (MA).



Apesar de parecer um beija-flor e ter nomes populares dizendo o mesmo, arirambas não são beija-flores, pois essas aves pertencem a ordens totalmente diferentes. Enquanto as arirambas são Galbuliformes os beija-flores são Apodiformes.



Caça exclusivamente insetos em voo, com grande destreza e velocidade para apanhar presas desde o tamanho de uma pequena abelha sem ferrão (meliponídeos) até libélulas e mariposas. Após capturar o inseto, volta ao ponto de partida e bate-o repetidamente contra o poleiro, retirando asas e quebrando a carapaça externa, o que facilita a ingestão. Logo após processar uma presa, volta a prestar atenção aos movimentos no entorno, com rápidos movimentos de cabeça sublinhados pelo longo bico.



Vive em casais o ano inteiro, com os filhotes sendo alimentados pelos pais por algumas semanas após saírem dos ninhos. Cava galerias estreitas e compridas nas barrancas de rios, em cupinzeiros nas árvores ou nos torrões de terra presos nas raízes de grandes árvores tombadas (o nome fura-barreira nasceu dessa característica). Na base da entrada da galeria, é possível ver as pequenas depressões laterais feitas pelos pés das aves chegando e partindo. Macho e fêmea chocam até quatro ovos por ninhada.



Pousa em galhos e cipós expostos, de 1 a 4 metros de altura. Esses poleiros são usados seguidamente como pontos de espreita das presas e locais de alimentação. Uma vez localizado, este local facilita o encontro dessa ave, representante de uma família exclusiva das Américas.



Além das cores e hábitos, outra característica especial dessa espécie é o canto. O chamado mais frequente é como uma risada aguda, iniciando-se espaçadamente e acelerando no final, ficando cada vez mais aguda. Um membro do casal responde ao outro seguidamente. Pelo timbre, imagina-se que seja uma ave menor produzindo-o. Ativa durante todo o dia, mesmo nas horas mais quentes, é sempre inesquecível vê-la sob a luz forte do sol. Ave considerada de fácil observação, não se mostra arisca diante da aproximação humana.



Ocorre em boa parte do Brasil, nas áreas florestadas e secas, nos ambientes mais adensados, especialmente em suas bordas e clareiras. É rara na região sul do Brasil.



Fonte: http://www.wikiaves.com.br/ariramba-de-cauda-ruiva



Link do vídeo: https://youtu.be/JB3UafpVq7c

terça-feira, 17 de julho de 2018

Periquito rei fez ninho no cupinzeiro





O periquito-rei (Eupsittula aurea) é uma ave psittaciforme, das mais conhecidas e abundantes representantes da família Psittacidae em nosso País.

Conhecido também como periquito-estrela, ararinha e cabecinha de coco (Goiás), jandaia-estrela, jandaia-coquinho, aratinga-estrela, coquinho-de-ouro, jandaia, ararinha, maracanã-de-testa-amarela (Amapá) e periquito-cabeça-de-coco (Minas Gerais). Não é considerado ameacado. Embora seja comum e muito abundante, já desapareceu de grandes extensões da Argentina. Não obstante, em outras áreas a população aumentou, possivelmente devido ao cultivo. É frequente em cativeiro e amplamente comercializado.



O período reprodutivo ocorre de setembro a dezembro. Para nidificar utiliza troncos ocos de palmeiras ou de outras árvores, porém é comum reproduzir em buracos de rochas erodidas, ou até mesmo em barrancos ou cupinzeiros. Esses cupinzeiros geralmente têm forma circular e são encontrados em árvores do cerrado, entre 1,5 e 5,0 metros de altura. Cava um túnel vertical na parte inferior do cupinzeiro e abre uma câmara de postura em seu terço superior. A parte não escavada continua ocupada pelos cupins, que selam as galerias expostas. A postura é de três ovos. Os filhotes são alimentados com frutos e sementes quebrados, regurgitados pelos pais.



Trepando na ramaria, utiliza o bico como um terceiro pé e usa as patas para segurar a comida, levando-a à boca. Normalmente, aprecia as sementes e não a polpa das frutas, porém gosta de comer polpa de caju. Procura por mangueiras, jabuticabeiras, goiabeiras, laranjeiras e mamoeiros. Aprecia muito os mulungus (Erythrina sp) e também os frutos do tapiá ou tanheiro (Alchornea glandulosa).



Presente em grande variedade de habitats, especialmente no cerrado, mata secundária, campos de cultura, buritizais e até em manguezais, até 600 metros. Em alguns lugares é considerado praga nas plantações. Vive em casal, que permanece unido por toda a vida. Desloca-se velozmente, às vezes intercala entre séries de rápidas batidas um voo de asas fechadas. É comum vê-lo em bandos.



Presente principalmente da margem sul do rio Amazonas até o Paraná. Ao norte do rio Amazonas ocorre apenas em algumas regiões, como Faro (no Pará) e no Amapá. Encontrado também desde as Guianas até o leste da Bolivia, extremo leste do Peru e norte da Argentina.



http://www.wikiaves.com.br/periquito-rei


segunda-feira, 16 de julho de 2018

Arara canindé





A arara-canindé ( Ara ararauna )  é uma ave psittaciforme da família Psittacidae.



Conhecida também como arara-de-barriga-amarela, canindé, arara-amarela e ara-arauna. É um dos psitacídeos mais espertos.



Não é considerada como sendo ameaçada, embora seja apreciada como ave de gaiola. Suas populações estão diminuindo e algumas delas já estão extintas. Em Trinidad foi realizado um processo de reintrodução bem sucedido.



Migra em certas épocas do ano, em busca de alimento. Desloca-se a grandes distâncias durante o dia, entre os locais de descanso e de alimentação. Alimenta-se basicamente de sementes, frutas e nozes.



Nidificam entre dezembro e maio em buracos no tronco de grandes palmeiras mortas, entre 10 e 25 metros de altura, pondo 2 ovos, que são incubados por 24-26 dias.



É localmente comum na copa de florestas de galeria, várzeas com palmeiras (buritizais, babaçuais, etc.), interior e bordas de florestas altas, a cerca de 500 m de altitude. Vive em pares ou em grupos de 3 indivíduos, combinação mantida também quando formam-se bandos maiores de até 30 indivíduos.



Desde a Amazônia até o Paraná, sendo que antigamente chegava até Santa Catarina. Encontrada também no leste do Panamá e norte da Colombia, Venezuela, Guianas, Perú, Bolivia, até o norte de Argentina e Paraguai e no oeste do Equador.



Fonte: http://www.wikiaves.com/arara-caninde



Link do vídeo:



https://youtu.be/84fbEpCagMg

domingo, 15 de julho de 2018

Casal de Marreca Irerê





O irerê é uma ave anseriforme da família Anatidae. Também conhecido por paturi, marrecão (Rio Grande do Sul), siriri, marreca-viúva, chega-e-vira, marreca-piadeira e na região de Pombal, Paraíba, é conhecida como marreca-viuvinha.

Provavelmente nosso pato mais bem conhecido, seja pela sua beleza, pelo fato de se aproximar muito das áreas urbanas e pelo seu canto típico. É a sua vocalização que lhe empresta o nome irerê ou paturi, muito agudo e alto, lembrando o barulho de alguns apitos ou o som de brinquedos de borracha.



Assim como outros marrecos, alimenta-se basicamente de plantas submersas e gramíneas nas margens dos lagos, mas também come invertebrados aquáticos, pequenos peixes e girinos.



O ninho é construído no chão. A fêmea bota de 8 a 14 ovos, sendo que o macho pode ajudar a chocar. Ambos cuidam dos filhotes.



É encontrado em quase qualquer corpo d'água ao longo de sua ampla distribuição, que vai da Argentina até a América Central, e curiosamente também ocorre na África Ocidental. Pode ser encontrado até mesmo em lagos poluídos. É mais ativo nos crepúsculos e à noite. Não é raro ouvir o piado desta ave à noite sobrevoando até mesmo grandes cidades em bandos. Chega a formar bandos de várias dezenas de indivíduos, principalmente durante as migrações sazonais que realiza no sul do país.



Presente em todo o Brasil. Fora do Brasil também ocorre na África, em Madagascar e nas Ilhas Comores.



Fonte:

http://www.wikiaves.com/irere



Link do video:

https://youtu.be/J_tMMjmvciI

Casal de Marreca Irerê





O irerê é uma ave anseriforme da família Anatidae. Também conhecido por paturi, marrecão (Rio Grande do Sul), siriri, marreca-viúva, chega-e-vira, marreca-piadeira e na região de Pombal, Paraíba, é conhecida como marreca-viuvinha.

Provavelmente nosso pato mais bem conhecido, seja pela sua beleza, pelo fato de se aproximar muito das áreas urbanas e pelo seu canto típico. É a sua vocalização que lhe empresta o nome irerê ou paturi, muito agudo e alto, lembrando o barulho de alguns apitos ou o som de brinquedos de borracha.



Assim como outros marrecos, alimenta-se basicamente de plantas submersas e gramíneas nas margens dos lagos, mas também come invertebrados aquáticos, pequenos peixes e girinos.



O ninho é construído no chão. A fêmea bota de 8 a 14 ovos, sendo que o macho pode ajudar a chocar. Ambos cuidam dos filhotes.



É encontrado em quase qualquer corpo d'água ao longo de sua ampla distribuição, que vai da Argentina até a América Central, e curiosamente também ocorre na África Ocidental. Pode ser encontrado até mesmo em lagos poluídos. É mais ativo nos crepúsculos e à noite. Não é raro ouvir o piado desta ave à noite sobrevoando até mesmo grandes cidades em bandos. Chega a formar bandos de várias dezenas de indivíduos, principalmente durante as migrações sazonais que realiza no sul do país.



Presente em todo o Brasil. Fora do Brasil também ocorre na África, em Madagascar e nas Ilhas Comores.



Fonte:

http://www.wikiaves.com/irere



Link do video:

https://youtu.be/J_tMMjmvciI

sábado, 14 de julho de 2018

Guarás





O Guará é uma ave ciconiiforme da família Threskiornithidae.



Guará ( Eudocimus ruber ) é também conhecida como íbis-escarlate, guará-vermelho, guará-rubro, guará-piranga e garça-vermelha. É considerada por muitos uma das mais belas aves brasileiras, por causa da cor de sua plumagem.



Várias localidades na costa brasileira têm nomes de origem indígena associados a presença do guará no passado, como Guaratuba (Paraná), Guaraqueçaba (Paraná), Guaratiba (Rio de Janeiro) e Guarapari (Espírito Santo). Provavelmente também algumas outras um pouco mais afastadas, onde a espécie ocorria ocasionalmente, seguindo o curso dos rios que desaguam no Atlântico, como Guaramirim (Santa Catarina) e Guaratinguetá (São Paulo). Atualmente está se recuperando em vários desses locais.



A sua alimentação é baseada principalmente em pequenos caranguejos. Sua coloração tem forte relação com sua dieta, sendo responsável pela sua plumagem vermelha intensa. A espécie realiza o metabolismo e incorporação seletiva de carotenoides, nesse caso principalmente a Cantaxantina, distribuído para as penas.



A reprodução é feita em colônias. O ninhos são feitos no alto das árvores à beira dos mangues e lamaçais litorâneos. A fêmea põe 2 ou 3 ovos de cor bege, ou marrom-claro com manchas marrons.



Os guarás forrageiam em pequenos grupos, ou até mesmo indivíduos isolados, durante a maré baixa; os imaturos e subadultos costumam formar grupos separados para forragear. Excepcionalmente, bandos maiores (p. ex.: 50) forrageiam juntos. Com a maré montante, repousam em grupos nas árvores do manguezal, onde não são facilmente vistos entre a folhagem. Reúnem-se ao pôr do sol e voam em filas para os locais onde passam a noite.



O guará está presente em Trinidad e Tobago (onde é a ave nacional), na Colômbia, na Venezuela, nas Guianas e no litoral norte do Brasil. No litoral sul e sudeste do Brasil, permaneceu por décadas sem registros, causado por expressiva redução populacional. A partir da década de 90, novo grupos foram observados no litoral de São Paulo, iniciando então um processo de repovoamento. Atualmente grandes grupos são observados no litoral do Paraná, assim como no estado de Santa Catarina, porem mais restrito ao litoral norte do estado.



Fonte:

http://www.wikiaves.com.br/guara



Link do vídeo:

https://youtu.be/c6M1H2Ygzf4


sexta-feira, 13 de julho de 2018

Onça-pintada





A onça-pintada  ( Panthera onca), também conhecida como onça-preta (no caso dos indivíduos melânicos), é uma espécie de mamífero carnívoro da família Felidae encontrada nas Américas. É o terceiro maior felino do mundo, após o tigre e o leão, e o maior do continente americano. Apesar da semelhança com o leopardo (Panthera pardus), a onça-pintada é evolutivamente mais próxima do leão (Panthera leo). Ocorre desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina, mas está extinta em diversas partes dessa região atualmente. Nos Estados Unidos, por exemplo, está extinta desde o início do século XX, mas possivelmente ainda ocorre no Arizona. É encontrada principalmente em ambientes de florestas tropicais, e geralmente não ocorre acima dos 1 200 m de altitude. A onça-pintada está fortemente associada à presença de água e é notável como um felino que gosta de nadar.



É um felino de porte grande, com peso variando de 56 a 92 kg, podendo chegar a 158 kg, e comprimento variando de 1,12 a 1,85 m sem a cauda, que é relativamente curta. Fisicamente semelhante ao leopardo, dele se diferencia pelo padrão de manchas na pele e pelo maior tamanho. Existem indivíduos totalmente pretos. Caça formando emboscadas. Tem uma mordida excepcionalmente poderosa, mesmo em relação aos outros grandes felinos. Isso permite que ela fure a casca dura de répteis como a tartaruga e de utilizar um método de matar incomum: ela morde diretamente através do crânio da presa entre os ouvidos, uma mordida fatal no cérebro.



É um animal crepuscular e solitário. É um importante predador no topo da cadeia alimentar e pode comer qualquer animal que seja capaz de capturar, desempenhando um papel na estabilização dos ecossistemas e na regulação das populações de espécies de presas. Porém, tem preferência por grandes herbívoros, podendo atacar o gado doméstico. Frequentemente convive com a onça-parda (Puma concolor), influenciando os hábitos e comportamento deste outro felino. A área de vida pode ter mais de 100 km², com os machos tendo territórios englobando o de duas ou três fêmeas. A onça-pintada é capaz de rugir e usa esse tipo de vocalização em contextos de territorialidade. Alcança a maturidade sexual com cerca de 2 anos de idade, e as fêmeas dão à luz geralmente a dois filhotes por vez, pesando entre 700 e 900 gramas. Em cativeiro, a onça-pintada pode viver até 23 anos, mais do que em estado selvagem.



A IUCN considera a espécie como "quase ameaçada", por sua ampla distribuição geográfica, mas suas populações estão em declínio, principalmente por causa da perda e da fragmentação do seu habitat. Entretanto, localmente ela pode estar em sério risco de extinção, como em áreas da América Central e do Norte e na Mata Atlântica brasileira. O comércio internacional de onças ou de suas partes é proibido, mas o felino ainda é frequentemente caçado por fazendeiros e agricultores na América do Sul. Apesar de seu número reduzido, a sua distribuição geográfica ainda é ampla e há boas chances de sobrevivência da espécie a longo prazo na Amazônia e no Pantanal. A onça-pintada faz parte da mitologia de diversas culturas indígenas americanas, incluindo as dos maias, astecas e guaranis e a sua caça ainda é uma atividade carregada de simbolismo, principalmente entre os pantaneiros.



Link do vídeo:



https://youtu.be/y4tJO19Xdys

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Tachã | Canto | inhuma-poca, chaja, anhuma-do-pantanal, tarrã





A Tachã (Chauna torquata) é uma ave anseriforme da família Anhimidae. Também conhecido por inhuma-poca, chajá, anhuma-do-pantanal, tarrã (Rio Grande do Sul) e tachã-do-sul.



Alimenta-se, principalmente, de folhas de plantas aquáticas, apanhadas enquanto caminha pelo brejo ou nas margens, assim como insetos e moluscos.



É monogâmica e territorialista. Pousa nas praias ou nas árvores da mata ribeirinha. Constrói um enorme ninho de folhas emaranhadas sobre um arbusto ou árvore pequena, sempre sobre a água. Coloca de 2 a 7 ovos, chocados durante cerca de 45 dias. Geralmente o macho passa mais tempo chocando os ovos, revezando com a fêmea quando precisar se alimentar mas nunca deixam o ninho sozinho. Os filhotes saem do ninho logo depois de nascerem ou no dia seguinte, cobertos com penugem semelhante a dos patinhos. Caminham com os pais, ficando imóveis e escondidos na vegetação ao primeiro grito de alerta. Os juvenis recebem os cuidados parentais de ambos os progenitores durante 3 a 4 meses. Os filhotes nascem com plumagem densa, marrom-amarelada. Por volta dos 5 meses completam a plumagem e podem voar.

Muitas vezes, os ninhos são construídos nos brejos conectados aos rios e é possível observar, durante a baixa das águas, as tachãs chocando a poucos metros da calha do rio.



Forma grandes bandos para pernoitar nos banhados, ficando em pé na água rasa. Durante o período reprodutivo são territoriais, afastando as outras tachãs. Depois, chegam a formar grupos de até 20 tachãs.



Ocorre no sudeste do Peru, norte da Bolivia, Paraguay, Uruguay and norte da Argentina , no Brasil ( Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Região Sul).



Fonte:



http://www.wikiaves.com.br/tacha



Link do vídeo:



https://youtu.be/hpRZASxtRo4

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Maçarico real







O Maçarico real ( Theristicus caerulescens ) é uma ave pelecaniforme da família Threskiornithidae. Também conhecida como curicaca-real e curicaca-cinza.



Forrageiam na vegetação aquática e ribeirinha, principalmente pela manhã e ao final da tarde. Essa espécie captura moluscos Pomacea em águas rasas sob o tapete de vegetação aquática.



Razoavelmente comum em brejos e na margem de lagoas e baías. Visto aos pares, às vezes em pequenos bandos, caminha pela água rasa de poças e de valas ao longo de estradas alimentando-se. Não se junta a outras aves paludícolas, exceto em poças deixadas pela vazante, onde as presas ficam concentradas. Manso, sobretudo se comparado com a desconfiada curicaca. A voz, um som típico do Pantanal, é um “co-co-co-co-co-co-co” potente e sonoro.



Ocorre no Brasil (Pantanal e Rio Grande do Sul), leste e norte da Bolívia, Paraguai, Uruguai e norte da Argentina.



Fonte:

http://www.wikiaves.com/curicaca-real



Link do vídeo:



https://youtu.be/8kQARN_Ler4

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Coró-coró procurando alimento





O coró-coró (Mesembrinibis cayennensis) é uma ave pelecaniforme da família Threskiornithidae, sendo a única espécie florestal desta família. Recebe os nomes populares de caraúna, curubá, curicaca-parda, tapicuru, íbis verde e coroca.



Alimenta-se de invertebrados como minhocas , insetos , crustáceos e moluscos e também de plantas aquáticas.



Nidifica na mata alta e alagada, construindo seu ninho em plataformas sobre os galhos. Os filhotes são parecidos com os pais, mas com menor intensidade de brilho nas penas.



O coró-coró é freqüente nas matas úmidas e escuras, que aliás, segundo Sick (1997), único membro florestal da família.



Antes mesmo de raiar o sol ele deixa o pouso dentro da mata e sai a gritar, tanto em vôo como no solo. Ave muito arisca, ao notar alguém nas proximidades alça voo seguido de gritos roucos e agudos (K'ró-k'ró-k'ró-K'ró-k'ró-k'ró-), semelhante ao timbre de um Peru. Segundo o Wikipedia , é conhecido como “o mais barulhento dos Íbis” . Vocaliza um som baixo , rouco , curto e ascendente , semelhante à um ronco ( K'rrróóó - k'rrróóó ), usado como territorial ou quando se comunicam com outros indivíduos próximos . Também vocaliza muito durante as primeiras horas do dia , com gritos trêmulos e roncos altos que podem ser ouvidos a vários metros de distância. Nesta vocalização ( quando pousado ) balança a cabeça e o pescoço rapidamente , inclinando o bico para cima , parecendo fazer uma encenação de display . Vive também em áreas urbanas arborizadas. Seu voo é semelhante as demais espécies da família , batendo levemente as asas para frente , com as pernas penduradas e o pescoço esticado .



Habitando desde a região do Panamá até a do Paraguai e Argentina e em quase todo o Brasil.



Fonte: http://www.wikiaves.com.br/coro-coro



Link do vídeo:



https://youtu.be/L32kBH7A6rQ

domingo, 8 de julho de 2018

Martim pescador verde cantando





O martim-pescador-verde (Chloroceryle amazona) é um ave Coraciiforme da família Alcedinidae, também chamado de ariramba-verde e martim-gravata (Rio Grande do Sul).

O martim-pescador-verde é a ave símbolo do município de Florianópolis (Santa Catarina), de acordo com a lei municipal número 3887/92.



Alimenta-se principalmente de peixes. Para pescá-los utiliza um poleiro baixo, rente à água rasa, e daí captura os pequenos peixes que surgem na superfície. Alimenta-se também de camarões de água doce e, ocasionalmente, de anuros e larvas aquáticas de insetos. Pode pairar no ar para mergulhar em águas abertas. O macho oferece alimento à fêmea durante a corte.



Na época de reprodução, o macho e a fêmea escavam o ninho num barranco que margeia um riacho ou próximo a ele; o túnel mede de 1 a 2 metros e termina na câmara onde são postos os ovo, que medem cerca de 34 por 27 milímetros. A incubação é tarefa da fêmea no período noturno e partilhada pelo casal durante o dia. Os filhotes abandonam o ninho com 29 ou 30 dias de idade. O casal, frequentemente, permanece junto durante anos.



Frequenta águas interiores, rios e lagos grandes, sendo pouco comum na orla marinha. Voa rente ao espelho d’água. Empoleira-se em galhos baixos, ocultos por folhagem densa, passando desapercebido, pois na penumbra sua plumagem esverdeada assume tonalidades escuras. Alisa as penas do píleo com o encontro das asas e balança a cauda verticalmente como outros martins-pescadores.



Ocorre do México à Argentina e em todo o Brasil.

sábado, 7 de julho de 2018

https://youtu.be/lN8MzucuC1o


Carcará

Também conhecido como caracará, carancho, caracaraí (Ilha do Marajó), gavião-de-queimada e gavião-calçudo, o carcará não é, taxonomicamente uma águia, e sim um parente distante dos falcões. É tanto visto sozinho como em bandos numerosos em redor de mamíferos e carcaças. Ocorre em campos abertos, cerrados, borda de matas e inclusive centros urbanos de grandes cidades.

Não é um predador especializado, e sim um generalista e oportunista assim como o seu parente próximo, o carrapateiro (Milvago chimachima). Onívoro, alimenta-se de quase tudo o que acha, de animais vivos ou mortos até o lixo produzido pelos humanos, tanto nas áreas rurais quanto urbanas. Adaptou-se à presença y, comendo restos de comida no lixo das casas ou as vísceras de peixe nos acampamentos de pescadores (Antas, 2005; Sick, 1997). Suas estratégias para obtenção de alimento são variadas: caça lagartos, cobras, sapinhos e caramujos; rouba filhotes de outras aves, até de espécies grandes como garças, colhereiros e tuiuiú (Jabiru mycteria); arranha o solo com os pés em busca de amendoim e feijão; apanha frutos de dendê; ataca filhotes recém-nascidos de cordeiros e outros animais. Também segue tratores que estão arando os campos, em busca de minhocas e larvas ou pequenos vertebrados, como anfíbios Leptodactylus fuscus (Crozariol & Gomes 2009). É muito comum ser avistado ao longo das rodovias para alimentar-se dos animais atropelados. Fica nas proximidades dos ninhais para comer restos de comida caídos no chão, ovos ou filhotes deixados sem a presença dos pais. Chega a reunir-se a outros carcarás para matar uma presa maior. É também uma ave comedora de carniça e é comumente visto voando ou pousado junto a urubus pacificamente, principalmente ao longo de rodovias ou nas proximidades de aterros sanitários e locais de depósito de lixo. Dois hábitos pouco conhecidos são a caça de crustáceos nos manguezais (seja entrando na água para abocanhar os que estão perto, ou percorrendo o mangue a pé, na maré baixa) e a pirataria (o fato de perseguir gaivotas e águias-pescadoras (Pandion haliaetus), forçando-as a deixar a presa cair, que apanha em voo).

Constrói um ninho com galhos em bainhas de folhas de palmeiras ou em outras árvores. Usa ninho de outras aves também. A postura do carcará é composta de dois ou três ovos, sendo raro encontrar um quarto ovo. A coloração dos ovos está entre o branco e o castanho avermelhado, podendo variar nas tonalidades existentes entre estas cores. Os ovos possuem manchas vermelhas ou castanhas e medem cerca de 56 a 61 mm de comprimento por 44 a 47 mm de largura. A incubação dura cerca de 28 dias e é feita por ambos os pais. O filhote sai do ninho por volta do terceiro mês de vida, mas continua demandando os cuidados dos pais por mais algum tempo. Segundo (Antas, 2005; Sick, 1997) os pais criam somente um filhote por temporada.

Vive solitário, aos pares ou em grupos, beneficiando-se da conversão da floresta em áreas de pastagem, como aconteceu no leste do Pará. Pousa em árvores ou cercas, sendo freqüentemente observado no chão, junto à queimadas e ao longo de estradas. Passa muito tempo no chão, ajudado pelas suas longas patas adaptadas à marcha, mas é também um excelente voador e planador, costuma acompanhar as correntes de ar ascendentes. Durante a noite ou nas horas mais quentes do dia, costuma ficar pousado nos galhos mais altos, sob a copa de árvores isoladas ou nas matas ribeirinhas.
Para avisar os outros carcarás de seu território ou comunicação entre o casal, possui uma chamado que origina o seu nome comum, “carcará”. Nesse chamado, dobra o pescoço e mantém a cabeça sobre as costas, enquanto emite o som (algumas espécies de aves de rapina tem o mesmo habito de dobrar o pescoço para trás quando emitem som). É visto com frequência em áreas urbanas.

Possui uma distribuição geográfica ampla, que vai da Argentina até o sul dos Estados Unidos, ocupando toda uma variedade de ecossistemas, fora a cordilheira dos Andes. Sua maior população se encontra no sudeste e nordeste do Brasil.

Fonte: http://www.wikiaves.com.br/carcara

Link do vídeo:


https://youtu.be/lN8MzucuC1o

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Caturritas no ninho





A caturrita (Myiopsitta monachus) é uma ave da ordem Psittaciformes, da família Psittacidae.
A caturrita é nativa das regiões subtropical e temperada da América do Sul. É encontrada no pantanal (população bastante numerosa), nos pampas a leste dos Andes na Bolívia, Paraguai, Uruguai e sul do Brasil até a região da Patagônia na Argentina. A caturrita também é conhecida no Brasil por catorra, cocota, periquito barroso, papo branco e outros nomes, dependendo da região.
Não considerada ameaçada, embora o comércio local e internacional afete suas populações naturais.

A alimentação das caturritas é composta por frutos, verduras, legumes, sementes de arbustos e capins, flores e brotos.

Reproduz-se entre julho e dezembro. A caturrita é a única espécie de psitacídeos que constrói o seu próprio ninho. Todos os outros membros do grupo (papagaios, araras, etc) fazem ninhos em buracos ocos de árvores, barrancos ou cupinzeiros. Os casais de caturritas nidificam com o resto do seu bando e podem formar ninhos comunitários com, no máximo, um metro de diâmetro e 200 kg de peso. Os ninhos são estruturas cilíndricas fechadas, unidas aos ninhos vizinhos através das paredes externas. A caturrita constrói os ninhos com gravetos, nos galhos mais altos de diferentes tipos de árvores. Os ninhos são usados durante todo o ano, pois, quando não estão no período reprodutivo, as caturritas usam-nos para dormir ou como proteção em caso de tempestades. A caturrita chega a pôr 11 ovos por postura, sendo que cerca de 7 dos filhotes conseguem chegar à idade adulta.

Habita principalmente nas florestas secas, de galeria, plantações e áreas urbanas, até 1000 metros. A subespécie M. m. luchsi alcança até os 3000 metros.
A caturrita é ave gregária e não migratória. Voa em casais ou bandos de 15 a 50 indivíduos ou em números maiores depois da reprodução (bandos maiores, até de 100 aves, não são incomuns).
No sul do Brasil, na Argentina e no Uruguai, a caturrita é considerada praga em zonas de cultivo de milho e sorgo e em pomares. Com o desaparecimento das matas onde vivia, a caturrita começou a procurar alimento nas culturas que hoje ocupam seu habitat natural. Com alimento fácil e a extinção progressiva de seus predadores, como o gavião, a população da espécie aumentou facilmente.
O cultivo de eucalipto, originário da Austrália e introduzido no Brasil entre os anos de 1855 e 1870, também tem um papel importante na explosão populacional das caturritas. A caturrita encontrou no eucalipto um local perfeito para nidificar, construindo ninhos nos galhos mais altos da árvore (a 10 metros de altura), onde os ovos, filhotes e adultos ficam muito bem protegidos do ataque dos seus inimigos naturais e dificultando o controle populacional por parte do homem.
Em outras regiões, onde não há uma agricultura de gramíneas muito extensa, como é o caso do Pantanal Mato-grossense, a caturrita causa danos localizados, mas de pouca expressão. A presença de predadores naturais e espécies competidoras a mantém em níveis populacionais compatíveis.
Nos Estados Unidos, exemplares fugidos de cativeiro se reproduziram e agora também estão presentes em Nova York, Nova Jersey, Flórida e Virgínia, preocupando as autoridades ambientais americanas. Também na Europa existem comunidades nidificantes, nomeadamente na Espanha e na Bélgica. Foram libertadas no inicio do século XX num dos parques da cidade de Bruxelas e é hoje em dia possível encontrar a ave numa parte significativa dos espaços verdes urbanos. Além disso, começam a surgir possíveis avistamentos da espécie noutras áreas urbanas próximas.

Distribuição Geográfica

Descontínua. Leste dos Andes, desde o norte da Bolívia até a Patagônia na Argentina.

Link do vídeo:

https://youtu.be/frDC63ch3no

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Tucano toco em cima do prédio



Tucano-toco (Ramphastos toco)

Também conhecido como tucanoçu, o tucano-toco é o maior dos tucanos, vivendo em todo o Brasil central e partes da Amazônia. No Cerrado e na Mata Atlântica pode-se encontrar a espécie em maior número, em rápidas visitas a pomares e árvores com frutos.

Os tucanos são, junto com as araras e papagaios, um dos símbolos mais marcantes das aves do continente sul-americano. Seu colorido, o formato e tamanho do bico chamam a atenção com facilidade, tornando-os inconfundíveis.



Sua dieta consiste basicamente de frutas, insetos e artrópodes, mas também costuma saquear ninhos de outras aves e devorar ovos e filhotes. Devido a essa característica, são prontamente perseguidos pelas aves em período reprodutivo.



Faz seu ninho em árvores ocas, buracos em barrancos ou em cupinzeiros. Costuma botar de dois a quatro ovos, que são incubados por período de 16 a 18 dias. O macho costuma alimentar a fêmea na época da reprodução. Seus predadores são: os macacos que saqueiam o ninho e os gaviões. Vivem em casais no período reprodutivo, formando bandos após a saída dos filhotes dos ninhos.



Vive aos pares ou em bandos de duas dezenas de aves que voam em fila indiana. Voa com o bico reto, em linha com o pescoço, alternando curtas batidas com um planar mais demorado. Ao dormir vira a cabeça e descansa o bico nas costas. Comunicam-se com chamados graves, parecendo um pouco o mugido do gado (vindo daí o nome goiano de tucano-boi).

Habitam as matas de galeria, cerrado, capões; única espécie da família Ramphastidae que não vive exclusivamente na floresta, sobrevoa freqüentemente os campos abertos e rios largos; gosta de pousar sobre árvores altaneiras. Menos sociável que os outros tucanos. Os ocos também são usados para dormir, quando a grande ave dobra-se de tal forma que diminui o seu tamanho em dois terços. Inicialmente, coloca o bico sobre as costas e, em seguida, cobre-se com a cauda. Essa posição de dormida também é usada quando dorme no meio das folhas da parte superior da copa das árvores.



De larga distribuição em regiões campestres do interior, da Amazônia (p. ex. Manaus e foz do Amazonas) ao Paraguai, Bolívia e Argentina; não atinge o litoral nordestino.



Fonte: http://www.wikiaves.com.br/tucanucu



Link do vídeo:



https://youtu.be/n2sCtcxB6YE